A leitura diária dos jornais está em queda!
De acordo com os dados da Associação Portuguesa para o Controlo de Tiragem e Circulação, publicados este mês, referentes ao ano de 2005, os cinco principais diários portugueses venderam menos cerca de 26 mil exemplares por dia do que em 2004, tendo o Jornal de Notícias registado a maior descida ao perder 16 mil compradores por edição.
O diário mais vendido do país continuou a ser o Correio da Manhã que, apesar de uma perda de 1,9 por cento nas vendas.
O CM foi o único a manter-se acima dos 100 mil exemplares vendidos por cada edição. Com uma média diária de 113.792 exemplares vendidos em banca ou por assinatura, este jornal do grupo Cofina perdeu quase dois mil compradores durante o ano 2005.
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Ao nível dos semanários, as quedas foram também visivéis.
A revista Sábado foi a única publicação semanal de informação geral que aumentou as vendas no ano passado face a 2004, conquistando mais 12 mil compradores por edição.
Por outro lado, a publicação que perdeu mais compradores durante o ano 2005 também foi uma «newsmagazine», a Focus, pertencente ao grupo Impala. Segundo os dados da APCT, a Focus vendeu menos quase 7 mil exemplares por edição publicada em 2005, o que significa que a sua circulação paga caiu 29,2 por cento, passando para 16.685 unidades.
A segunda maior queda entre os semanários generalistas foi sentida pelo Tal&Qual, que perdeu cerca de 5 mil compradores por semana, tendo vendido menos 25,9 por cento exemplares em 2005 do que em 2004. Este jornal do grupo Controlinveste obteve uma circulação paga média de 16.067 exemplares por edição publicada no ano passado.
O segmento dos semanários de informação geral registou ainda descidas da circulação paga dos títulos do grupo Impresa: Expresso e Visão. Entre estes dois, foi a revista que sentiu uma descida maior, perdendo 5,1 por cento dos compradores que tinha em 2004 e passando a ter uma média de vendas inferior a 100 mil exemplares por edição.
Durante o ano passado, a Visão obteve uma circulação paga na ordem dos 97 mil exemplares, menos cerca de 5 mil do que tinha em 2004. Por seu lado, o jornal Expresso reduziu as vendas em 3,5 por cento (cerca de 4600 exemplares por semana), tendo passado para as 126.480 unidades pagas por cada sábado de 2005.
No total, os portugueses compraram menos 12.200 semanários generalistas por edição, tendo as vendas deste segmento caído para uma média conjunta de 316.526 exemplares.
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