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quarta-feira, março 28, 2007

«Duas na mão e uma a voar»

Tozé Martinho e Luís Zagalo voltaram ao Funchal com mais uma excelente peça de Teatro!
«Duas na mão e uma a voar»
Uma comédia divertidíssima que nos proporciona cerca de duas horas de boa disposição!!

A peça de Marc Camoletti é certamente um êxito.
Com um elenco conhecido de todos nós - Tozé Martinho, Luís Zagalo, Cecília Guimarães, Beluxa Menezes, Patrícia Caeiro e Elsa Cortez.

De 26 de Março a 1 de Abril - Teatro Municipal Baltazar Dias

Sinopse:

Bernardo tem três noivas. São, as três, hospedeiras mas de companhias aéreas diferentes e têm voos com horários também diferentes.

Assim, só uma está com ele, em terra, enquanto as outras duas andam em viagem. O truque é bom, não fosse o caso de haver lá por casa uma velha empregada que vê tudo a dobrar, de lhe aparecer por ali o amigo Roberto que tudo baralha e de os aviões começarem a andar cada vez mais depressa!!

Encontros e desencontros hilariantes!!!!!!

segunda-feira, março 19, 2007

SIGILO PROFISSIONAL EM RISCO




SIGILO PROFISSIONAL EM RISCO.
Análise dos casos de Manso Preto
e de outros jornalistas no banco dos réus


da autoria de Helena de Sousa Freitas (jornalista da Lusa).

A obra será apresentada pelo Dr. António Marinho e Pinto.

A sessão decorre no dia 20 de Março, pelas 17h00,
na Casa Municipal da Cultura de Coimbra,
e conta com a presença da autora e do jornalista Manso Preto.


Organização: Edições MinervaCoimbra,
Instituto de Estudos Jornalísticos da FLUC
e Área de Ciências da Comunicação das Organizações e Media da ESEC.

ENTRADA LIVRE


“O livro que agora se publica tem, na sua origem, um trabalho apresentado
pela Autora no Curso de Pós-Graduação em Direito da Comunicação Social da
Faculdade de Direito de Lisboa, no ano lectivo de 2004/05, onde tivemos
oportunidade de leccionar o módulo sobre “Direitos dos Jornalistas”.

Não sendo a Autora uma jurista, aborda, no entanto, um problema da maior
complexidade jurídica e que é o do direito dos jornalistas ao sigilo
profissional, mais precisamente o direito a não revelarem as suas fontes de
informação. Para os jornalistas, o sigilo profissional é, não apenas um
dever deontológico, mas também um direito fundamental cuja protecção a
Constituição impõe e a lei, designada­mente o Estatuto dos Jornalistas,
assegura e concretiza.

A concretização prática deste direito ao sigilo profissional revela-se,
contudo, de grande complexidade, na medida em que, como qualquer outro
direito fundamental, também o direito ao sigilo profissional não é um
direito absoluto, isto é, pode ter de ceder perante o peso superior que
apresentem, nas circunstâncias do caso concreto, outros bens igualmente
dignos de protecção. Ora, a deter­minação das condições em que o direito ao
sigilo profissional dos jornalistas deva prevalecer ou ceder não é tarefa
fácil, nomeada­mente quando a este direito se opõem exigências de grande
peso, como seja, por exemplo, o interesse na boa administração da justiça.

O caso em apreço remete, precisamente, para essas dificuldades de
determinação do recorte concreto que o direito ao sigilo profissional deve
merecer e, sendo essa função tarefa que, em última análise, cabe aos
tribunais, o problema em causa é, essencialmente, um problema jurídico, no
sentido de um conflito a decidir segundo parâmetros jurídicos,
constitucionais e legais (...).

[in Prefácio]
Jorge Reis Novais
Professor da Faculdade de Direito de Lisboa


HELENA DE SOUSA FREITAS nasceu em Lisboa em 1976, licenciou-se em
Comunicação Social pela Escola Superior de Educação de Setúbal, tem uma
pós-graduação em Direito da Comunicação Social pela Faculdade de Direito de
Lisboa e o curso de Foto-Reportagem do Cenjor.
Iniciou-se na profissão em 1996, na imprensa regional de Setúbal, foi
coordenadora da secção de notícias de Natação do site Infordesporto.pt e é
redactora na agência Lusa desde 1998, além de colaboradora do Sindicato dos
Jornalistas.
Ao longo de 2001 dirigiu ainda, no site Literário Online, uma secção de
entrevistas a autores portugueses e brasileiros, consagrados ou emergentes.
Estreou-se em 2002 com o ensaio “Jornalismo e Literatura: Inimigos ou
Amantes?” (Peregrinação Publications), de leitura aconselhada em vários
cursos do Ensino Superior em Portugal (Universidade de Coimbra, Universidade
Lusófona e Universidade Católica, entre outras) e no Brasil (Universidade
Federal de Brasília e Faculdade Cásper Líbero, entre várias).
Acumulando as práticas jornalística e ensaística com a escrita de ficção, é
autora de conto e poesia, figurando em obras colectivas em Portugal, Brasil,
Reino Unido e Chile (em castelhano), bem como em cerca de cinquenta sites de
Portugal, Alemanha, Angola, Brasil, Canadá, Espanha, Estados Unidos e
Suécia.


Para informações mais detalhadas sobre o conteúdo do livro e sobre a autora
poderá consultar www.sigiloprofissional.com