Páginas

segunda-feira, março 24, 2008

«Elas Sou Eu»

Comédia Musical pelo Teatro Novo

28 e 29 de Março

Auditório do Centro Cultural John dos Passos

21:00 horas











SINOPSE

O que acontece quando uma empregada doméstica consegue convencer o seu patrão, na véspera de uma estreia, de que ele é um péssimo actor? Ele mata-se? Despede a empregada por justa causa? Ou simplesmente deixa de aparecer no teatro dando, sem saber, oportunidade à empregada de tomar o seu lugar no espectáculo “Elas sou Eu – O que a gente não faz para pagar a renda”?

Esta é a história de Lucineide (nome da perigosa empregada), capaz de tudo para desencorajar o patrão só pela oportunidade de voltar a pisar um palco. Não tivesse ela sido actriz em tempos remotos; não tivesse ela a certeza de que talento é uma coisa que não se perde e de que, o sucesso é uma conjunção desse dom inato com uma grande dose de sorte e hoje ela seria uma estrela internacionalmente reconhecida. Mas Lucineide não teve sorte e agora está disposta a ir até as últimas consequências para se tornar uma actriz mundialmente famosa. Até mesmo a roubar o guião da peça, decorar o texto na calada da noite e ainda alterar por completo uma cena do espectáculo sem o menor arrependimento.

Assim é Lucineide, uma mulher frustrada que confessa ao público a sua decepção por ela, ao contrário das grandes vedetas, ter tido uma vida normal, sem nenhum acontecimento trágico que a tivesse deixado completamente abalada… E a maior das suas decepções é sem dúvida a de não carregar nenhum trauma de infância… Mas a vida de Lucineide não é feita só de decepções: Sonha poder reencontrar o grande amor da sua vida: um conhecido ídolo da música romântica por quem é perdidamente apaixonada.

Lucineide colocará à prova o seu talento, representando no espectáculo “Elas sou Eu” mulheres que, como ela, nunca deixam de sonhar e que são capazes das maiores artimanhas para realizarem os seus sonhos.

A primeira será Berenice, uma fogosa mulata de São Salvador da Baía. Vendedora ambulante de brigadeiros que ficou ignorante ao abandonar a escola. A sua pior ignorância foi ter casado com Adalberto, seu companheiro de dezassete anos que, segundo ela, não era um marido e sim uma “ameba”. Para salvar o casamento, Adalberto resolve comprar, às prestações, um aparelho de vídeo, o que acaba por ser a sua ruína. Ao assistir a um filme alugado pelo marido, Berenice descobre que foi enganada pelo único homem que, até então, havia conhecido na intimidade. Separada de Adalberto, vive um tórrido romance com Edmundo, um negro de Benguela com quem irá partilhar as delícias da sétima arte.

Madame Pratiny é uma mulher da alta sociedade que tenta, a todo o custo, livrar-se do fantasma do seu marido. À revelia das filhas, Maria Cláudia e Maria Cleide, não mede esforços para concretizar o seu intento. Uma história sobrenatural que terá um fim trágico, graças à interferência de uma imigrante portuguesa, mulher de má vida, que está sempre a intrometer-se no caminho de Madame Pratiny.

Por fim, a misteriosa irmã Bondade, religiosa não por vocação, mas pelo desígnio do próprio nome, vive, segundo consta, pois nunca foi vista por ninguém, enclausurada num convento, algures em alguma parte do planeta. Sabe-se apenas que guarda consigo um segredo que jamais será desvendado…


GÉNERO ARTÍSTICO
Comédia Musical


CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA

M/16 anos


DURAÇÃO DO ESPECTÁCULO

1 hora e trinta minutos (Sem intervalo)