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domingo, março 12, 2006

"A Filha do Capitão" foi o último livro que li. Terminei a semana passada e gostei imenso das 634 páginas de José Rodrigues dos Santos.

Uma obra que relata a participação portuguesa na I Grande Guerra, onde são descritas muitas das dificuldades e limitações por que passou o exército português. Uma homenagem a todos os homens esquecidos do Corpo Expedicionário na Flandres.

Neste seu segundo romance, José Rodrigues dos Santos recupera a memória perdida da trágica participação de Portugal na Primeira Guerra Mundial, transportando-nos para um mundo diferente e já desaparecido.
Pelo meio surge uma história de amor.
Que tema este que acompanha todas as grandes obras...

Mas falemos d'A filha do Capitão.


"A história de uma grande paixão em tempo de guerra
Quem sabe se a vida do capitão Afonso Brandão teria sido totalmente diferente se, naquela noite fria e húmida de 1917, não se tivesse apaixonado por uma bela francesa de olhos verdes e palavras meigas. O oficial do exército português estava nas trincheiras da Flandres, em plena carnificina da Primeira Guerra Mundial, quando viu o seu amor testado pela mais dura das provas.

Em segredo, o Alto Comando alemão preparava um ataque decisivo, uma ofensiva tão devastadora que lhe permitiria vencer a guerra num só golpe, e tencionava quebrar a linha de defesa dos aliados num pequeno sector do vale do Lys. O sítio onde estavam os portugueses.

Tendo como pano de fundo o cenário trágico da participação de Portugal na Grande Guerra, A Filha do Capitão traz-nos a comovente história de uma paixão impossível e, num ritmo vivo e empolgante, assinala o regresso do grande romance às letras portuguesas.
O Capitão Afonso Brandão mudou a sua vida quase sem o saber, numa fria noite de boleto, ao prender o olhar numa bela francesa de olhos verdes e voz de mel. O oficial comandava uma companhia da Brigada do Minho e estava havia apenas dois meses nas trincheiras da Flandres quando, durante o período de descanso, decidiu ir pernoitar a um castelo perto de Armentières.

Conheceu aí uma deslumbrante baronesa e entre eles nasceu uma atracção irresistível.
Mas o seu amor iria enfrentar um duro teste. O Alto Comando alemão, reunido em segredo em Mons, decidiu que chegara a hora de lançar a grande ofensiva para derrotar os aliados e ganhar a guerra, e escolheu o vale do Lys como palco do ataque final. À sua espera, ignorando o terrível cataclismo prestes a desabar sobre si, estava o Corpo Expedicionário Português.

Decorrendo durante a odisseia trágica da participação portuguesa na Primeira Guerra Mundial, A Filha do Capitão conta-nos a inesquecível aventura de um punhado de soldados nas trincheiras da Flandres e traz-nos uma paixão impossível entre um oficial português e uma bonita francesa.

Mais do que uma simples história de amor, esta é uma comovente narrativa sobre a amizade, mas também sobre a vida e sobre a morte, sobre Deus e a condição humana, a arte e a ciência, o acaso e o destino."

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